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terça-feira, 15 de outubro de 2013

É UM PRAZER TE CONHECER - PARAUAPEBAS (Contribuindo para uma Educação Contextual)


293  páginas    
        



O trabalho do pesquisador, assim como o do historiador é árduo, melindroso, e às vezes requer um certo malabarismo frente às forças antagônicas das variáveis ou vertentes políticas, no sentido do risco de que não se ?oficialize? a história, mas que seja a cara da verdade ou a história não oficial ? que ficará às gerações como testemunho aberto no tempo  a outros que continuarão a fazê-la, a escrevê-la. 
O teor deste trabalho representa a aglutinação do que já existia nos acervos do município, bem como a junção de novos capítulos ainda não inscritos nos anais da história local como forma de atualização, e, é claro, novas abordagens.
Nesse sentido, pode-se dizer que o mesmo é uma obra social, sendo uma contribuição para a cultura e a informação do povo parauapebense e outros que dela precisarem; tendo como objetivo informar os órgãos educacionais, Poder Público, professores, alunos e sociedade em geral, tal como os migrantes acerca da história do município, sua origem, demografia, superfície (geografia), indicadores sociais, incluindo os símbolos municipais, hino, aspectos físico e socioeconômico. Apresenta também a cronologia das conquistas sociais, o contraste do seu desenvolvimento ? frente à realidade social; os movimentos sociais, entidades ou sociedade civil organizada no município; o protagonismo juvenil e suas conquistas e o aspecto cultural no municipal. O histórico dos povoados Vila Sanção, Colônia Paulo Fonteles, Palmares II, Cedere I e do Assentamento Onalício Barros e outros assentamentos na zona rural.

Contextual and Interpersonal English - Maranhão




278 páginas


Faz uma abordagem da língua inglesa numa perspectiva contextual e dialógica em valorização ao dinamismo.
Ressalta que, o processo de ensino aprendizagem quando dirigido em níveis contextuais gera uma melhor possibilidade  de apreensão dos conteúdos em estudo, além de manter a educação dentro do respectivo currículo em sintonia com a realidade em  valorização à cidadania.
No sentido de valorizar a oralidade, foram incluídas várias  músicas internacionais acompanhadas de  atividades didáticas a serem praticadas.
O livro é acompanhado também de brindes como:
* Um tradutor e dicionário Oxford
* Um Speaker - Programa com dicionário Oxford que fala inglês;
E Coletânea de mais de 20 músicas internacionais (áudio)  e traduzidas (textos) com atividades pedagógicas.

286  páginas.

CONQUISTAS DE UMA COMUNIDADE NA REGIÃO CARAJÁS - VILA SANÇÃO


88 páginas


O objetivo deste trabalho é mostrar como se deu o processo de constituição e desenvolvimento do povoado Vila Sanção, que ainda não tinha sido objeto de estudo. Localizado entre dois grandes projetos minerais do país: Carajás (ferro) e Salobo (cobre), a comunidade vive dias de euforia e expectativas entre as riquezas e desenvolvimento que promoverá determinados projetos e, em suas sombras: problemas sociais, infra estruturais e ambientais. O ponto negativo é que, os benefícios da mineração ali explorada vai beneficiar o distante município de Marabá. É incluído tópicos que abordam sua história, aspectos geográficos, infraestrutura habitacional e seus indicadores sociais,  como parte de um universo maior - Parauapebas.  Contempla-se também, o histórico da escola Alegria do Saber, das igrejas na comunidade e informações inerentes aos alojamentos do projeto Salobo e sua influência na comunidade.
          É acrescentado no corpo da obra, o projeto Riquezas Literárias, que inclui a produção de poemas, contos, crônicas e piadas, de autoria do professor Adilson e de alunos da escola Alegria do Saber.  Sendo considerada desta forma, uma obra social. 
        É um trabalho de relevada importância para a elaboração de projetos que demandam dos poderes públicos, assim como de entidades representativas no que toca a comunidade e a valorização da memória da comunidade

SINTONIA: POEMAS, CRÔNICAS E CONTOS



164 páginas                  
 
Sintonia é um resgate das estórias (contos, causos, poesias, piadas e anedotas) que só existiam na oralidade, sendo faladas pelo povo da localidade; um trabalho iniciado em Nordeste, Bom Jardim e terminado em Parauapebas (Norte); É incluído também a produção de contos, crônicas e poemas pelo autor Adilson Motta e alguns direcionados em momentos pedagógicos no espaço escolar como pesquisa e resgate - assim como fizeram os Irmãos Green. A partir de então, foi dado um corpo escrito, ou seja: Foi feito uma fixação dos textos do folclore literário saindo do oral e entrando para a literatura escrita.
É uma obra que aborda os três gêneros:  poemas, crônicas e contos, sendo textos produzidos e embasados em realidade;  Os dois primeiros (gêneros) são produzidos numa perspectiva crítica, e não poderia ser diferente, doutro modo seria vazio razão da temática aqui expressa SINTONIA.

VALE: PRIVATIZAÇÃO - A SAÍDA OU O FUNDO DO POÇO?



Nº de páginas: 192               Em Breve estará disponibilizado

Um dos fatos mais polêmicos na atualidade escancarado na era pós ditatorial  ou era democrática  à luz do século XXI, é sem dúvida,  a privatização da Vale do Rio Doce, conhecida por alguns críticos e intelectuais como privataria, cuja iniciativa excluiu a sociedade brasileira na decisão como se esta não existisse  por um governo que, sendo provisório por mandato, se achava dono de tudo, usando até mesmo a repressão para a realização de tal ato. No momento da privatização, 70% da opinião pública era contra o ato de privatizar. E nesse clima de imposição aconteceu.  Enquanto que no passado, grandes presidentes que o Brasil já possuiu sonhavam e desenhavam um futuro promissor para o país a partir da perspectiva do potencial mineral que possuí(-amos) e que foi entregue  ao setor privado, destituindo a Nação Brasileira que se beneficiavam dessas riquezas hoje entregues a meia dúzia de grandes acionistas entre esses, grandes banqueiros internacionais -  e um alto número de pequenos acionistas (500 mil acionistas, segundo a empresa). O que contribui(u) para a concentração de renda e representa um golpe no futuro e horizonte do Brasil.
A empresa cresceu, gerou enorme patrimônio da noite para o dia no real potencial que já existia. Mas como é uma empresa de capital aberto,a maior parte de seus donos por ações preferenciais são estrangeiros.  No Brasil fica recursos de empregos e 2%  de impostos minerário, mas a  fabulosa riqueza maior está sendo investida lá fora na aquisição de outras empresas minerárias e perspectiva potencial  de se tornar a número um em nível  mundial com nossas riquezas e a incompetência de nossos governos, que deixaram sucatear em especulações e golpes  neoliberais e de políticos entreguistas (e lobistas) que aportam interesses internacionais sobre a SOBERANIA do POVO BRASILEIRO. 
Alguns críticos nos chamam de o gigante adormecido por culpa do silêncio ditado por forças repressivas num país que se diz democrático e que exclui sua sociedade, seu povo de desenharem seus horizontes históricos quanto aos anseios sociais, que seria possível por meio de plebiscitos, debates nacionais ou  referendo popular.




Livros de Adilson Motta Disponíveis no site:

LINGUAGEM E EXCLUSÃO SOCIAL



181 páginas   

Sendo um trabalho acadêmico, aponta que o analfabetismo e o baixo nível de escolaridade do indivíduo influencia em sua linguagem, distanciando-o da linguagem padrão, que rege as relações formais no âmbito das relações sociais, havendo consequentemente uma possível exclusão social do indivíduo, frente às exigências formais de um mercado de trabalho competitivo e concursivo. Vindo tal fato a repercutir nas estruturas sociais, representando um desarme a cidadania e um obstáculo ao desenvolvimento sócio político, econômico e cultural, contribuindo deste modo para a formação de uma sociedade marginal. Este trabalho apresenta os cinco tipos de analfabetos que a sociedade hoje convive.
      
Fundamentado na sociolinguística, o mesmo visa conscientizar sobre as consequências que a linguagem, influenciada pelo analfabetismo e o baixo nível de escolaridade, produz na vida pessoal e social do indivíduo e da comunidade.

Aborda também a variação dialetal presente em uma cidade brasileira Bom Jardim, no estado do Maranhão.
O quinto capítulo, frente a todo o exposto, é desenvolvido sob o enfoque Educação como proposta de desenvolvimento e inclusão social. Nas quais são incluídos profissionais da educação, autoridades locais do referido trabalho e pesquisas realizadas em instituições oficiais e principais meios de comunicação do país. 

Livro: Radiografia de uma Cidade Brasileira


274 páginas
Disponíveis no site:



Mais do que um material histórico e geográfico é uma verdadeira radiografia sócio político e econômico cultural de um dos municípios brasileiros, Bom Jardim, Maranhão. Aborda sua origem, demografia, superfície (geografia), cultura, indicadores sociais, aspectos físico e socioeconômico, a história da educação de Bom Jardim, situação educacional da população escolarizável, os indicadores educacionais (número de matrículas, aprovação, reprovação, evasão e distorção idade série). É incluído especialmente um capítulo sobre a população indígena; contribuição de Padre Carlo Ubialli, que vivera por muito tempo e em longa relação com os guajajaras da reserva indígena do Pindaré e Caru. 
Contempla-se neste trabalho a maioria das comunidades rurais de Bom Jardim e as 7 cidades da microrregião do Vale do Pindaré.  É uma espécie de Livro Projeto para se desenvolver em outros municípios.

A amazônia a partir da década de 1960 e 70 e a cobiça dos países ricos



Livros de Adilson Motta Disponíveis no site:
 
Adilson Motta, 2011


Somente a partir da década de 1960 o governo brasileiro passou a preocupar-se com a integração da região à economia nacional.  Esta vontade de integrar a região ao resto do país foi provocada pela necessidade de solucionar graves problemas como:
  • Garantir a soberania nacionalem face das diversas propostas que surgiram nos Estados Unidosde internacionalizar a Amazônia;
  • Minimizar conflitos agrários (agricultores sem terra) e problemas originados pela seca (agricultores sem água) na região Nordeste – "terras sem homens para homens sem terra";
  • As baixas condições da vida da população amazônica.
Lembrando que a "proposta" de internacionalização da Amazônia ainda hoje perdura em articulações lançadas na mídia americana.  É o que mostra a reportagem'De quemé  a Amazônia, afinal?',ondeo  Jornal Americano "New York Times" publicou em 18 de maio de 2008,  uma reportagem,  que coloca em xeque a soberania brasileira sobre a floresta.  Três dias antes do New York Times,o diário inglês "The Independent" escreveu:"... essa parte (a Amazônia)  é muito importante para ser deixada com os brasileiros".    
O Jornal espanhol El País deixou claro quais são as intenções: "O mundo tem os olhos postos nas riquezas da floresta".
Você sabia...
Que 95% das áreas florestais dos Estados Unidos já desapareceram?  Não é isso que queremos para a Amazônia.   E o mais:Noranking dos países poluidores,   está Estados Unidos com  24,3% ,  o Brasil, com apenas 1,3%.  "A União Européia só tem 0,3% de sua mata original". (Lula, em entrevista coletiva em Roma).
Através da "Operação Amazônica", medidas foram tomadas pelo governo federal com o objetivo de promover o desenvolvimento regional, com base em uma política de incentivos fiscais (descontos de 50% e até isenção de impostos devidos por empresas, desde que estas investissem na Amazônia).  Assim, a iniciativa privada passava a ter participação direta no processo de desenvolvimento da região.  Entre as medidas executadas para integrar o Norte ao Centro-Sul, merecem destaque:
  • A criação da SUDAM: (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia) em 1966, com sedeem Belém, com objetivo  de coordenar programas  e planos  regionais e decidir sobre redistribuição  de incentivos  fiscais.  Com a extinção da SUDAM, em 2002, foi criada a ADA – Agência de Desenvolvimento da Amazônia. 
  • Criação (em 1967) da Zona Franca de Manaus, uma área de livre comércio – de importação e exportação, cujos impostos por essas relações comerciais são menoresem relação às outras localidades.  A ZFM motivou aimplantação de inúmeros projetos  industriais, principalmente de produtos  eletrônicos.
  • Construção de Rodovias ligando o Norte às demaisregiões do Brasil.  Das rodovias construídas na região Norte a mais  famosa  é a Transamazônica, que corta a região no sentido  Leste-Oeste, ligando   a Amazônia  ao Nordeste. Entretanto, são as rodovias que ligam nossa região ao Sul como a Belém-Brasília e a Cuiabá-Santarém,que trouxeram  aspectos positivos  sobre os vários  setores  produtivos, pois  ligam a região aos centros mais desenvolvidos  do país.
  • A expansão da fronteira agrícola – coma abertura das rodovias, a Amazôniapassa a ser uma região de atração para pequenos e médios  agricultores, oriundos  principalmente  do Nordeste e também do Centro-Sul. 
  • O Governo Federal doou lotes de terra para o cultivo, fixando na área muitas famíliasde agricultores.
  • Projetos agropecuários - instalados principalmente no Norte do Mato Grosso e Sul do Pará.  Nessas áreas foram criadas as maiores extensões de pastos, principalmente ao longo das rodovias.
Um exemplo desse modelo agropecuário é o Projeto Jarí, localizado nos municípiosde Laranjal do Jarí (AP) e Almerim (PA).  Foi implantado em 1975 pelo milionário norte-americano Daniel Ludwig, utilizando vultosos recursosnacionais para a implantação do polo agroflorestal voltado à produção de papel e celulose.  Para tanto foram desmatadas imensas áreas de florestas nativas para dar lugar às espécies utilizadas no projeto.   Além desse projeto,foram implementados um projeto mineral (extração do caulim) e umprojeto agropecuário  (produção de arroz e criação de gado bovino e bubalino).
O projeto Jarí intensificou o fluxo migratório para a área, originando em seu entorno a formação de favelas (Beiradão) com milhares de habitantes, que sofremcom a falta de saneamento   básico e proliferação  de doenças. 
Para o meio ambiente este projeto acarretou extinção de espéciesanimais e vegetais, empobrecimento do solo, bem como a poluição das áreas onde se efetivaram projeto mineral e industrial.
Atualmente, em consequência da falta de planejamento de muitos projetos agropecuários,temos na região muitos latifúndios abandonados e enormes áreas  cobertas  de pastagem pobres, onde não há mais gado nem árvores. 
Muitos pequenos agricultores (posseiros e sem-terra) ocupam áreas  que não lhes pertencem e, à medida que essas terras se valorizam, o proprietário aparece para retomá-las. O conflito é inevitável e tem causado graves tensões e mortes na região.  Tomemos, por exemplo, o caso de Eldorado dos Carajás,onde 19 homensforam assassinados na tarde  de 17 de abril de 1996 pela Polícia Militar do Pará.  Esse acontecimento teve uma repercussão altamente negativa no Brasil e no mundo. Outro acontecimento de repercussão nacional e internacional ligada à questão fundiária na região foi o assassinato da missionária norte-americana naturalizada brasileira Dorothy Stang em 12 de fevereiro de 2005, ocorrido no município paraense Anapú.  A mesma trabalhava na defesa dos direitos de trabalhadores rurais contra interesses de fazendeiros e grileiros da região.  Defendia, também,a criação de um Projeto de Desenvolvimento Sustentável. (PDS).
A AMAZÔNIA NA DÉCADA DE 70
Governos anteriores à década de 1970 já davam sinais de preocupação com o povoamento da Amazônia, porque a consideravam um espaço com um vazio demográficoque deveria ser ocupado.  Em 1953, no governo Getúlio Vargas, foi criada a SPVEA (Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia) e, em 1958, no governo Juscelino Kubitschek, iniciava-se a construção da rodovia Belém-Brasília (BR  010).          
As Estratégias do Estado Brasileiro
           No período da ditadura militar (1964-1985) os governantes do Estado brasileiro pretendiam levaradiante planos, programas e projetos diversos com o objetivo de ocupar e explorareconomicamente a região amazônica.  Aos interesses econômicosaliavam-seos interesses  estratégicos (militares), pois, nessa época, o governo entendia que a região desocupada  poderia ser facilmente invadida e ter suas riquezas exploradas por estrangeiros.  Além disso, nessa imensa área poderiam ser organizadasforças paramilitares (guerrilheiros) contrárias ao governo militar. 
            Assim, foram criados órgãos, como a SUDAM (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), que substituiu a SPVEA, para planejar, coordenar e controlaro desenvolvimento.  Foram também criados projetosde pesquisa,  como o projeto Radam (Radar da Amazônia), a partir de  1969, para fazer  mapeamento dos recursos naturais.   Outras rodovias foram construídas.  Implantou-se um polo industrial-a Zona Franca de Manaus -, e diversos projetos  agropecuários e minerais  foram desenvolvidos.
As rodovias e as agrovilas
           No início dos anos 1970, por meio do PIN (Programa de Integração Nacional), o governo brasileiroaplicou  recursos  para a abertura  de 15.000 km de estradas.  A rodovia Transamazônica foi o grande símbolo da integração nacional.  Era tida pelo governo como a rodovia que ligaria "uma terra com muitos homens" – o Nordeste – a "uma sem homens" – a Amazônia. Na verdade, foi uma tentativa de diminuir no Nordeste a pressão popular por uma distribuição de terrase por uma reforma agrária.
            A Transamazônica revelou-se, em pouco tempo, um exemplo de má distribuição derecursos e de projetos na região.  A ex-rodovia da integraçãonacional resultou  em uma trilha descontínua de buracos, atoleiros  e pontes  em ruínas, prestes a cair. Apenas um trecho ainda funcionacomo estrada.
Vale lembrar que, a abertura de estradas na região amazônica contribuiusensivelmente para o desmatamento, pois ampliou de forma considerável as possibilidades  de escoamento de madeira retirada.
Ao implantar os projetos de colonização, o governo, por meio do INCRA (Instituto de Colonização e Reforma Agrária) estabeleceu umarede de agrovilas ao longo dessas rodovias construídas ou  em construção.  Elas eram formadas por lotes de terra doados às famíliasde agricultores. Em função de uma série de fatores, como a distância de centros urbanos maiores, terrasde baixíssima fertilidade, falta de assistência escolar e de assistência médica e uma grande incidência de doenças, o projeto das agrovilas  fracassou.

Todos os livros de Adilson Motta disponíveis no site: