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domingo, 13 de outubro de 2013

Resultado de "Países que Investiram na Educação"

                                                      Por Adilson Motta, 08/2010

Espanha: * O país mais educado da Europa;
  • Em pouco mais de 30 anos, passou de uma ditadura de costumes atrasados para um país moderno e de economia forte.;
  • A Espanha tem proporcionalmente o maior número de universitários do continente;
  • Não existem analfabetos entre crianças e adolescentes;
  • Apenas 5% dos estudantes chegavam à universidade. Hoje 80% dos jovens até 25 anos estudam;
"O progresso da economia foi acompanhado do progresso da educação. Aqui se decidiu que a escola fosse um fator de inclusão social", explica Gerardo Castaneda, secretário-geral da TV Ibero Americana.

Chile
  • 1990 - fim do regime militar.  * O investimento em educação promoveu o desenvolvimento do país nos últimos tempos. * Em 15 anos o investimento em educação triplicou; os professores tiveram os maiores aumento do setor público: 140% acima da inflação.
  • O ensino superior não é gratuito. Mas existem bolsas, créditos educativos.  * O número de universitários triplicou: são 27% dos jovens Chilenos. O triplo do número brasileiro.
90% dos estudantes têm acesso á computador e 80% à internet.

Irlanda*Os irlandeses sempre estiveram na periferia da Europa. Em termos geográficos e também econômicos. Um dos países mais pobres do continente, desde o século 19, seus habitantes sempre que podiam imigravam.
  • Bryan Norton é o presidente do Instituto de Tecnologia de Dublin, uma organização com 39 prédios na cidade oferecendo todo tipo de curso.  Ele diz que o governo irlandês decidiu que a prioridade seria gastar dinheiro preparando as pessoas para carreiras profissionais de alta qualificação.  Na década de 60, diz ele, apenas 10% dos jovens chegavam à universidade. Hoje, esse número chega a quase 60%.
O investimento em educação rendeu uma revolução no padrão de vida dos irlandeses. Eles hoje são mais ricos do que seus vizinhos, os britânicos, que os tratavam com desprezo. E a previsão é que em dois anos superem a renda per capta dos americanos.

Coréia do Sul
  • Nos anos 50, o país estava destruído por uma guerra civil que dividiu a Coréia ao meio, deixou um milhão de mortos e a maior parte da população na misériaUm em cada 3 coreanos eram analfabetos. -Hoje, oito em cada dez chegam à universidade, ou seja, 82% dos jovens estão na faculdade e o país se tornou um dos maiores exportadores de tecnologia do mundo.
  • Bons alunos têm bolsas de estudos e o governo incentiva pesquisas estratégicas.
  • O ensino superior é gratuito.
  • "O segredo é a família, com pais comprometidos os alunos ficam motivados e os professores entusiasmados", fala uma professora.
  • " A educação é voltada para a economia"  (Diretor do Ministério da Educação e Recursos Humanos).
  • A maioria dos professores tem mestrado.
  • O karaokê é só um dos recursos educativos. Na sala de aula tem tudo que é preciso para educar com motivação.
  • Os professores precisam ter curso superior e são atualizados e avaliados a cada dois anos. Se o aluno não aprende, o professor é reprovado.
  • Salário de professor: equivalente a 6 mil dólares por mês.
  • Com apoio financeiro e profissionais de gabarito, a Coréia em poucos anos deixou de ser uma exportadora de tecidos e sapatos para se tornar um grande produtor global de automóveis, eletroeletrônicos e equipamentos de alta tecnologia.
  • Ao final de cada nível o aluno passa por um exame.
  • Hoje, 90% das exportações do país são provenientes das empresas que lá chegaram atraídas pelo alto grau de instrução da população.
 No Brasil, apenas 18% dos jovens chegam às faculdades.

Fonte: : Jornal Nacional 10 a 13/10/2005

Outro ponto relevante a destacar é que hoje, nos paísesque alcançaram um maior desenvolvimento social e reduziram as desigualdades têm uma sociedade civil atuante, que é crítica às más políticas  e propõe alternativas  para seus governos.
       Frente a conjuntura de problemas numa escala global, a ONU, Organização das Nações Unidas, em mais uma de suas iniciativas de cooperação internacional em busca de fomentar o desenvolvimento sustentável, no ano 2000, propôs as "8 Metas do Milênio". O acordo foi aprovado por 191 países membros, em Nova York, na maior reunião de dirigentes mundiais de todos os tempos. Estiveram presentes Chefes de Estado e de Governo, inclusive do Brasil, que se comprometeram a cumprir os oito objetivos, que seguem abaixo, até 2015:
1-  Acabar com a fome e a miséria
2-  Educação básica e de qualidade para todos
3-  Igualdade entre sexos e valorização da mulher
4-  Reduzir a mortalidade infantil
5-  Melhorar a saúde das gestantes
6-  Combater a AIDS, a malária e outras doenças
7-  Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente
8-  Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento

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