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domingo, 13 de outubro de 2013

Onda de Privatização no Governo FHC

  Por Adilson Motta, 10/2010

Segundo os Movimentos Sociais e especialistas, no governo FHC, quase todas as grandes empresas estatais que eram muito lucrativas foram entregues ao capital privado, nacional e internacional.  Empresas como  A Embratel, Light, Companhia Siderúrgica Nacional, Banespa, Eletrobrás, Telebrás, Telesp, entre outras, foram entregues  aos capitalistas.  Ou seja, entre 1991 e 1998 foram vendidas 63 empresas estatais no valor de US$ 57 bilhões de dólares.
Para o governo da época, a venda das estatais serviria  para atrair dólares, reduzindo  a dívida  pública do país.  Aconteceu exatamente o contrário.  A dívida pública só cresceu, segundo pesquisadores e cientistas políticos. E o Congresso, assim como a Sociedade Brasileira, até hoje encontram-se desinformados quanto a origem e canalização de tanto recurso.

Segundo LAMOSO (2001), quanto à aplicação dos recursos dos recursos obtidos com a privatização,  há dificuldade com a apuração dos dados fiéis nas fontes oficiais, mas podemos contar com o pronunciamento do Ministro do Planejamento, na época, Antonio Kandir, que afirmou: "metade da receita  servirá para construir um Fundo de Reestruturação Econômica, no BNDES, para financiar projetos de longo prazo do setor privados,  voltados fundamentalmente para infraestrutura e reestruturação de setores". 
Teoricamente o BNDES tem utilizado os recursos para fornecer créditos aos grupos privados nos investimentos com: recuperação da malha ferroviária, implantação de novas usinas pelotizadas, projetos de exploração de cobre etc. 
Continua o Ministro:
Já outra metade da receita apurada com a venda da Vale será utilizada para resgatar títulos da dívida imobiliária da União junto ao mercado. (...) a cada um bilhão de reais de dívida abatida gera-se uma economia permanente de juros da ordem de R$ 130 milhões.

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