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terça-feira, 15 de outubro de 2013

A Internet na Escola

                                                                     

  Por Adilson Motta, 2012

               Internet significa entre/redes, ou melhor, é o maior conjunto de computadores interligados do mundo. É uma rede com um poder de reunir pessoas, derrubar fronteiras e, provocar mudanças na política, a partir da alta velocidade com a qual  interliga pessoas e propaga informação. A internet, além de  mudar os rumos da política, unifica mais ainda pelo processo de globalização a economia, a cultura – enfim, tornando mais coerente a ideia da chamada aldeia global.
              A educação não pode ficar aquém do processo e da onda que interliga povos, culturas e raças. Daí a importância de os nossos professores desenvolverem essa prática e repassarem aos nossos alunos para que todos entremos na onda de busca de informações via internet. Isso faz parte do papel atuante da escola, integrando realidades sociais e tecnológicas, indicando alternativas. Debateremos sobre a relevância deste tipo de pesquisa.  Entende-se, em sua dimensão numa perspectiva à autonomia e ao desenvolvimento das múltiplas competências, ser a rede de computadores, uma rica fonte de explicações, noções, documentários e notícias dos mais distintos campos.
              É fato notório que a internet  fornece informações sobre qualquer assunto,  inimaginável, o que cabe – é ao usuário ter a devida competência do "saber filtrar e delimitar" o que se pretende em termo do que se pesquisa.  É possível consultar revistas, jornais, material acadêmico, documento do governo, discursos famosos, receitas, obras de escritores, músicos conhecidos e muitos mais, bem como a última invenção ou novidade em termo de ciência, cultura e religião.  A rede, desta forma, permite que a informação via-notícia se espalhe como veneno em termo de segundos na rede social em nível global. A internet, desta forma apresenta-se como a possibilidade de podermos pesquisar sobre tudo que quisermos.
É a era dourada, da qual  uma grande parcela se sobressai, se destaca e outra, se aliena – sem o devido usufruto da perspectiva que se apresenta enquanto via de estudo e pesquisa.
             A Internet é o maior conjunto de computadores interligados do mundo. Podendo ser comparado, em seu funcionamento, a uma grande teia de aranha. Sabe-se e é fato verificado em seu histórico que, esse conjunto de computadores (rede) foi utilizado para fins militares e acadêmicos, mas, nos os dias de hoje. Ela pode ser usada por qualquer pessoa que tenha o mínimo de habilidades com  comandos e ícones. O que queremos reforçar é a sua  utilização para pesquisas educacionais. Daí então, a necessidades de orientações sobre esses trabalhos, visto que as escolas disponibilizarão desse serviço brevemente. O que já acontece parcialmente em grande número de escolas no país.
            Desta forma, a internet como mais uma das criações humanas, que ao longo do tempo se torna um paradigma pragmático na vida profissional e um meio indispensável  para novas formas e relações subjacentes se tornou um mecanismo cuja engrenagem se tornou vital e indispensável em termos de operacionalidades.  Tornou-se desta forma, um instrumento diversificado de novas possibilidades.
A partir do conhecimento de como navegar serão desenvolvidas algumas práticas, tais como: usar  o recurso chamado favoritos, ou seja, uma lista de sites favoritos que armazenamos no computador.  Assim quando conectamos o computador, a internet, não precisamos digitar  endereços de sites que mais utilizamos, basta no item favoritos e escolher o site desejado.
             Outra habilidade desenvolvida será fazer download, copiando arquivos de um computador para outro. Exemplo: fazer o download de arquivos da Web para disco rígido. Além da grande ferramenta via face book onde, ao ser aceito em comunidades – se partilha informações, vídeos e textos. É a chamada mídia fragmentada da sociedade não institucionalizada em aparato com a institucionalizada. 
            Deve ser demonstrado aos professores a melhor forma de acesso para que se ensine aos educandos,  não que a educação tecnológica em sala de aula deva ser um pacote do office (word, power point, excel ensinado em sala de aula, mas o viés da pesquisa,  da busca por esclarecimento frente a curiosidade nas possibilidades da autonomia que deve ser alcançada.  Serão detalhadas noções como por exemplo, definições de Home Page (que é a parte principal de um site), a forma de construção de um blog, e-mail, mecanismos de download de arquivos, criação de páginas no face, etc.  Aprender certas habilidades com as TICs propiciará a centenas de alunos, a um período de crescimento seja como pessoas, seja profissionalmente, seja gerando renda, seja criando restaurantes, criando hotéis, escolas de informáticas, outros negócios e ou mesmo propiciará as possibilidades para o ingresso a universidade via ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). E a partir do acesso a conhecimentos já disponíveis, estes poderão ser revisados na ótica da realidade cultural local, proporcionando transformações que levarão à prosperidade da comunidade.
Não que as tecnologias ou TICs devam ser "abusadas"  por profissionais que a usam como pretexto para "matar o tempo", onde, por não se planejar, tornou-se apenas um passa tempo, um entretenimento, ou melhor, um prejuízo pedagógico que contribui para o déficit de aprendizagem já existente.          
De maneira geral, as pessoas ainda não perceberam as modificações que a internet causará em suas vidas e a rapidez com que isso vem acontecendo. Apesar de seu funcionamento já existir há alguns anos, somente em meado dessa última década, com o aparecimento do acesso rápido, é que ela realmente começou a influenciar vidas, negócios, empresas, sistemas infra estruturais – criando dessa forma um condicionante de dependências.  Reforça-se desta forma, que no âmbito educacional, a busca de informação, bem como o uso de games e formas dinâmicas em séries iniciais será o maior propósito.  O uso da internet  nas escolas está delimitado, em sua maioria na pesquisa de informação.  As pessoas esquecem que o grande potencial da internet é a comunicação. E, após um processo de maturação, percebemos que a internet é mais que isso: passamos a usá-la como uma rede de comunicação. Passamos a participar de projetos e  ventos colaborativos, a participar de Listas de Discussão  no qual debatemos e trocamos experiências usando-a como ferramenta de expressão político-social.
Informática e Aprendizagem
Jonassen (1996) classifica a aprendizagem em:
a)    Aprender a partir da tecnologia (learning from), em que q tecnologia apresenta o conhecimento, como se ele fosse apresentado pelo próprio professor;
b)    Aprender acerca da tecnologia: learning about), em que a própria tecnologia é objeto de aprendizagem;
c)    Aprender através da tecnologia (learning by), em que o aluno aprende ensinando o computador (programando o computador através de linguagens como BASIC ou o LOGO);
d)    Aprender com a tecnologia: (learning with), em que os alunos aprendem usando as tecnologias  com o ferramentas que o apoiam no processo reflexão e de construção do conhecimento (ferramentas cognitivas). Nesse caso a questão determinante não é a tecnologia  em si mesma, mas a forma de encarar essa tecnologia, usando-a sobretudo, como estratégia cognitiva de aprendizagem.
(MARÇAL FLORES, 1996) "A informação deve habilitar e dar oportunidade ao aluno de adquirir novos conhecimentos, facilitar o processo ensino/aprendizagem, enfim ser um complemento de conteúdos  curriculares  visando o desenvolvimento 9integral do aluno".
"As profundas e rápidas transformações, em curso no mundo contemporâneo, estão exigindo dos profissionais que atuam na escola, de um modo geral, uma revisão de suas formas de atuação."
De acordo com LEVY (1994), "novas maneiras de pensar e conviver estão sendo elaboradas  no mundo das comunicações  e da informática. As relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência  dependem, na verdade, da metamorfose incessante  de dispositivos  informacionais de todos os tipos.  Escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são capturados por uma informática.
Para finalizar, BORBA (-2001) CITA QUE: "o ACESSO À Informática deve ser visto como um direito  e, portanto, nas escolas públicas e particulares o estudante deve poder usufruir  de uma educação que no momento atual  inclua, no mínimo, uma alfabetização tecnológica'. Tal alfabetização deve ser vista não como um curso de informática, mas, sim, como um aprender a ler essa nova mídia.  Assim, o computador deve estar inserido em atividades essenciais, tais como aprender a ler, escrever, compreender textos, entender gráficos, contar, desenvolver noções espaciais etc. E, nesse sentido, a informática na escola passa a ser parte  da resposta a questões ligadas à cidadania."

Referência

A Internet no novo milênio. http:/smec.salvador - 2012.
BORBA, Marcelo C. e Penteado, Mirlan Godoy – Informática e Educação Matemática – Coleção tendências em Educação Matemática – Autêntica, Belo Horizonte – 2001.
LEVY, Pierre – A inteligência coletiva – por uma antropologia do ciberespaço – Edições Loyola, São Paulo, 1998.
PENTEADO, Miriam – BORBA, Marcelo C. – A informática em ação – Formação de professores pesquisa e extensão -  Editora Olho D água, 2000, pág. 29.

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