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Por Adilson Motta, 2012
Internet significa entre/redes, ou melhor, é o maior conjunto de
computadores interligados do mundo. É uma rede com um poder de reunir
pessoas, derrubar fronteiras e, provocar mudanças na política, a partir
da alta velocidade com a qual interliga pessoas e propaga informação. A
internet, além de mudar os rumos da política, unifica mais ainda pelo
processo de globalização a economia, a cultura – enfim, tornando mais
coerente a ideia da chamada aldeia global.
A
educação não pode ficar aquém do processo e da onda que interliga povos,
culturas e raças. Daí a importância de os nossos professores
desenvolverem essa prática e repassarem aos nossos alunos para que todos
entremos na onda de busca de informações via internet. Isso faz parte
do papel atuante da escola, integrando realidades sociais e
tecnológicas, indicando alternativas. Debateremos sobre a relevância
deste tipo de pesquisa. Entende-se, em sua dimensão numa perspectiva à
autonomia e ao desenvolvimento das múltiplas competências, ser a rede de
computadores, uma rica fonte de explicações, noções, documentários e
notícias dos mais distintos campos.
É fato notório
que a internet fornece informações sobre qualquer assunto,
inimaginável, o que cabe – é ao usuário ter a devida competência do
"saber filtrar e delimitar" o que se pretende em termo do que se
pesquisa. É possível consultar revistas, jornais, material acadêmico,
documento do governo, discursos famosos, receitas, obras de escritores,
músicos conhecidos e muitos mais, bem como a última invenção ou novidade
em termo de ciência, cultura e religião. A rede, desta forma, permite
que a informação via-notícia se espalhe como veneno em termo de segundos
na rede social em nível global. A internet, desta forma apresenta-se
como a possibilidade de podermos pesquisar sobre tudo que quisermos.
É
a era dourada, da qual uma grande parcela se sobressai, se destaca e
outra, se aliena – sem o devido usufruto da perspectiva que se apresenta
enquanto via de estudo e pesquisa.
A Internet é o
maior conjunto de computadores interligados do mundo. Podendo ser
comparado, em seu funcionamento, a uma grande teia de aranha. Sabe-se e é
fato verificado em seu histórico que, esse conjunto de computadores
(rede) foi utilizado para fins militares e acadêmicos, mas, nos os dias
de hoje. Ela pode ser usada por qualquer pessoa que tenha o mínimo de
habilidades com comandos e ícones. O que queremos reforçar é a sua
utilização para pesquisas educacionais. Daí então, a necessidades de
orientações sobre esses trabalhos, visto que as escolas disponibilizarão
desse serviço brevemente. O que já acontece parcialmente em grande
número de escolas no país.
Desta forma, a internet
como mais uma das criações humanas, que ao longo do tempo se torna um
paradigma pragmático na vida profissional e um meio indispensável para
novas formas e relações subjacentes se tornou um mecanismo cuja
engrenagem se tornou vital e indispensável em termos de
operacionalidades. Tornou-se desta forma, um instrumento diversificado
de novas possibilidades.
A partir do conhecimento de como navegar
serão desenvolvidas algumas práticas, tais como: usar o recurso chamado
favoritos, ou seja, uma lista de sites favoritos que armazenamos no
computador. Assim quando conectamos o computador, a internet, não
precisamos digitar endereços de sites que mais utilizamos, basta no
item favoritos e escolher o site desejado.
Outra
habilidade desenvolvida será fazer download, copiando arquivos de um
computador para outro. Exemplo: fazer o download de arquivos da Web para
disco rígido. Além da grande ferramenta via face book onde, ao ser
aceito em comunidades – se partilha informações, vídeos e textos. É a
chamada mídia fragmentada da sociedade não institucionalizada em aparato
com a institucionalizada.
Deve ser demonstrado aos
professores a melhor forma de acesso para que se ensine aos educandos,
não que a educação tecnológica em sala de aula deva ser um pacote do
office (word, power point, excel ensinado em sala de aula, mas o viés da
pesquisa, da busca por esclarecimento frente a curiosidade nas
possibilidades da autonomia que deve ser alcançada. Serão detalhadas
noções como por exemplo, definições de Home Page (que é a parte
principal de um site), a forma de construção de um blog, e-mail,
mecanismos de download de arquivos, criação de páginas no face, etc.
Aprender certas habilidades com as TICs propiciará a centenas de
alunos, a um período de crescimento seja como pessoas, seja
profissionalmente, seja gerando renda, seja criando restaurantes,
criando hotéis, escolas de informáticas, outros negócios e ou mesmo
propiciará as possibilidades para o ingresso a universidade via ENEM
(Exame Nacional do Ensino Médio). E a partir do acesso a conhecimentos
já disponíveis, estes poderão ser revisados na ótica da realidade
cultural local, proporcionando transformações que levarão à prosperidade
da comunidade.
Não que as tecnologias ou TICs devam ser
"abusadas" por profissionais que a usam como pretexto para "matar o
tempo", onde, por não se planejar, tornou-se apenas um passa tempo, um
entretenimento, ou melhor, um prejuízo pedagógico que contribui para o
déficit de aprendizagem já existente.
De maneira geral,
as pessoas ainda não perceberam as modificações que a internet causará
em suas vidas e a rapidez com que isso vem acontecendo. Apesar de seu
funcionamento já existir há alguns anos, somente em meado dessa última
década, com o aparecimento do acesso rápido, é que ela realmente começou
a influenciar vidas, negócios, empresas, sistemas infra estruturais –
criando dessa forma um condicionante de dependências. Reforça-se desta
forma, que no âmbito educacional, a busca de informação, bem como o uso
de games e formas dinâmicas em séries iniciais será o maior propósito. O
uso da internet nas escolas está delimitado, em sua maioria na
pesquisa de informação. As pessoas esquecem que o grande potencial da
internet é a comunicação. E, após um processo de maturação, percebemos
que a internet é mais que isso: passamos a usá-la como uma rede de
comunicação. Passamos a participar de projetos e ventos colaborativos, a
participar de Listas de Discussão no qual debatemos e trocamos
experiências usando-a como ferramenta de expressão político-social.
Informática e Aprendizagem
Jonassen (1996) classifica a aprendizagem em:
a) Aprender a partir da tecnologia (learning from), em que q tecnologia apresenta o conhecimento, como se ele fosse apresentado pelo próprio professor;
b) Aprender acerca da tecnologia: learning about), em que a própria tecnologia é objeto de aprendizagem;
c) Aprender através da tecnologia (learning
by), em que o aluno aprende ensinando o computador (programando o
computador através de linguagens como BASIC ou o LOGO);
d) Aprender com a tecnologia:
(learning with), em que os alunos aprendem usando as tecnologias com o
ferramentas que o apoiam no processo reflexão e de construção do
conhecimento (ferramentas cognitivas). Nesse caso a questão determinante
não é a tecnologia em si mesma, mas a forma de encarar essa
tecnologia, usando-a sobretudo, como estratégia cognitiva de
aprendizagem.
(MARÇAL FLORES, 1996) "A informação deve habilitar e
dar oportunidade ao aluno de adquirir novos conhecimentos, facilitar o
processo ensino/aprendizagem, enfim ser um complemento de conteúdos
curriculares visando o desenvolvimento 9integral do aluno".
"As
profundas e rápidas transformações, em curso no mundo contemporâneo,
estão exigindo dos profissionais que atuam na escola, de um modo geral,
uma revisão de suas formas de atuação."
De acordo com LEVY (1994),
"novas maneiras de pensar e conviver estão sendo elaboradas no mundo
das comunicações e da informática. As relações entre os homens, o
trabalho, a própria inteligência dependem, na verdade, da metamorfose
incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita,
leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são capturados por uma
informática.
Para finalizar, BORBA (-2001) CITA QUE: "o ACESSO À
Informática deve ser visto como um direito e, portanto, nas escolas
públicas e particulares o estudante deve poder usufruir de uma educação
que no momento atual inclua, no mínimo, uma alfabetização
tecnológica'. Tal alfabetização deve ser vista não como um curso de
informática, mas, sim, como um aprender a ler essa nova mídia. Assim, o
computador deve estar inserido em atividades essenciais, tais como
aprender a ler, escrever, compreender textos, entender gráficos, contar,
desenvolver noções espaciais etc. E, nesse sentido, a informática na
escola passa a ser parte da resposta a questões ligadas à cidadania."
A Internet no novo milênio. http:/smec.salvador - 2012.
BORBA, Marcelo C. e Penteado, Mirlan Godoy – Informática e Educação Matemática – Coleção tendências em Educação Matemática – Autêntica, Belo Horizonte – 2001.
LEVY, Pierre – A inteligência coletiva – por uma antropologia do ciberespaço – Edições Loyola, São Paulo, 1998.
PENTEADO, Miriam – BORBA, Marcelo C. – A informática em ação – Formação de professores pesquisa e extensão - Editora Olho D água, 2000, pág. 29.
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