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domingo, 13 de outubro de 2013

Nióbio - Um Tesouro nas Entranhas da Amazônia entregue aos Gringos

                                                                                                   Por Adilson Motta, 15/2012 

             O nióbio é o metal do próximo século. De extrema necessidade e extremamente estratégico para várias indústrias, como por exemplo: aeroespacial (indústria de foguetes interplanetários (devido sua resistência à alta combustão), de satélites, de turbinas para motores de avião a jato, equipamento de ressonância magnética  e é também  muito empregado na produção de ligas de aço destinada ao fabrico de tubos para condução de líquidos.  É  com ele que são construídos aviões supersônicos, trens sem trilho, sendo ainda, de fundamental importância para a indústria pesada.
Sua aplicação vai desde as envolvidas com artigos de beleza, como as  destinadas à produção de joias, até o emprego em indústrias nucleares.   É empregado também em ligas supercondutoras, cerâmicas eletrônicas, lentes para câmeras, e trens-bala, de armamentos, de instrumentos cirúrgicos, e óticos de precisão.
O Brasil produz 95% de todo nióbio do mundo"  (Enéias). EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro.
         Como curiosidade, o nome nióbio deriva da deusa grega Níobe que era filha de Têntalo que foi responsável pelo nome de outro elemento químico, tântalo.  
O nióbio é dotado de elasticidade e flexibilidade que permitem ser moldável. Estas características oferecem inúmeras aplicações. Há alguns tipos de aço inoxidáveis e ligas de metais não ferrosos destinados a fabricação de tubulações para transportes de água e petróleo a longa distância por ser um poderoso agente anticorrosivo, resistente aos ácidos mais agressivos, como os naftênicos. 
Não é encontrado livre no ambiente, mas, como niobita (columbita). 
O consumo mundial é de aproximadamente 37 toneladas anuais do minério totalmente brasileiro. Afirma-se que o país está perdendo cerca de 14 bilhões de dólares anuais com a evasão de divisas e subpreço cotado pelo Inglaterra, onde não possui nenhuma jazida de nióbio.
O Brasil como único exportador mundial do nióbio não dita o preço no mercado externo, o preço do metal quase 100% refinado é cotado a 90  dólares  o quilograma na Bolsa de Metais de  Londres. Estados Unidos, Europa e Japão são totalmente dependentes do nióbio brasileiro.
O Canadá, com as riquezas naturais, e o nióbio é uma delas, consegue utilizar essas riquezas a serviço da população em geral.
Com efeito, o quadro abaixo mostra a divisão das reservas mundiais de nióbio em 2005:
PAÍSES ...............RESERVAS (T) ..... ..PERCENTUAL (%)
BRASIL ................ 3.761.015................96,43
CANADÁ........ ...... ...110.000 ................2,82
AUSTRÁLIA...............20.000...................0,73
NIGÉRIA....................9.000 ............  ..... 0,22
TOTAL .......... ..........3.900.015 ....... .....100,00
Já para o CMI (Centro de Mídias Independentes (28/01/2010), o Brasil possui 88% das reservas mundiais deste minério.
No total das reservas brasileiras não se computou ainda os números da maior jazida de nióbio do planeta, com 2,9 bilhões de toneladas de minério bruto, localizada no município de São Gabriel da Cachoeira, AM, por não ter sido concluída a pesquisa do "Complexo Carbonátitico dos Seis Lagos".  
Somos milionários bafejados pela natureza, e no entanto, ainda não nos apercebemos disso. Com 2% de royalties apenas, o Canadá consegue reverter em benefícios da população, uma quantidade, uma gama de serviçosque a gente não consegue ver no Brasil.
Rebecca Santoro, em seu artigo "Perdemos Roraima?", afirma: "Coincidente ou não, dentro da Reserva Raposa do Sol, encontra-se a segunda maior reserva brasileira de Nióbio".  Sendo esse o real motivo da demarcação contínua da Reserva Raposa, sem a presença do povo brasileiro não-índio para a total liberdade das ONGs internacionais e mineradoras estrangeiras. Quem dita o preço desse precioso e estratégico minério é a atravessadora Inglaterra. O Brasil fica apenas "vendo a banda passar". Essa reserva brasileira, na região norte é conhecida desde os anos 80. Mas o Governo Federal nunca explorou oficialmente. Deixando assim, o contrabando fluir livremente – oficializando assim, o roubo de divisas no Brasil. Não é de estranhar, pois as usinas de beneficiamento do nióbio brasileiro acham-se sob o controle de grupos estrangeiros.
O publicitário Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV para todo o Brasil, dizendo: "O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio". E ainda: "O ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia".
Há fortes indícios que a própria Funai esteja envolvida no contrabando do nióbio, usando índios para envio do minério à Guiana Inglesa, e dali aos EUA e Europa.

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