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Presidente Dilma Rousseff veta
criação de novos municípios sob alegação de déficit orçamentário na autonomia de
arrecadação com sua criação. Os 188 novos municípios que seriam criados e
embargados com a vetação de Dilma Rousseff, iriam representar uma receita mensal
de R$ 9 bilhões (anual: R$ 109 bilhões) –
com a manutenção de sua estrutura administrativa e representativa. Seriam
criados 30 mil cargos públicos em todo
país.
Mas, na prática, os riscos são maiores do que os benefícios
com base na situação fiscal dos
municípios. A pesquisa publicada neste ano, com base nos dados de
2011, mostrou que 4.328 prefeituras (83,8% do total) não conseguiram
produzir nem 20% dos recursos que gastaram. O resto da conta foi paga pela
União, especialmente por meio do FPM - que, por sua vez, tem como fonte o Imposto
de Renda e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Outro item é que,
junto com as novas cidades, abrem-se novas oportunidades para desvios de
recursos públicos. É uma questão matemática: quanto mais gente põe a mão no
dinheiro, maiores as chances de desperdício.
Também será preciso demonstrar viabilidade financeira para
pagar ao menos uma parte significativa das próprias contas. "Esse projeto
é uma vacina contra a proliferação de municípios inviáveis", diz o senador
Mozarildo Cavalcanti (PTB-RO), autor da proposta.
O problema central da administração pública reside no
fato da falta de autonomia na
arrecadação acabam por sufocar as frágeis finanças municipais.
Ao
verificar as contas do país: PIB, ORÇAMENTO (2012- 2013), chega-se a conclusão
que não é a falta de recurso orçamentário o impeditivo, como segue a lista
abaixo – veja:
PIB - 2012
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VALOR: u$ 2,37 (dois trilhões, trezentos e setenta
bilhões de dólares)
Em R$: 4,9 (Quatro trilhões,
novecentos bilhões)
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ORÇAMENTO 2012
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VALOR: 1,6 (Um trilhão e seiscentos bilhões de reais)
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PIB 2013
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VALOR: 2,464 Trilhões de dólares
R$ 4,93 Trilhões
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ORÇAMENTO 2013
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VALOR: 2,14
(dois trilhões, cento e quarenta bilhões)
|
Vale
lembrar que o orçamento é extraído dentro do PIB, isso sem contar que as reservas
internacionais do Brasil estimam algo em torno de U$ 300 bilhões.
Um
fato também vale ressaltar é que, com a
desmembração, o antigo município terá, consequentemente, redução em seus recursos
federais como: Educação e o FPM municipal (os quais são constituídos com base
no contingente populacional: habitantes e alunos).
As vantagens
para a criação de novos municípios, entre outras, além de tirá-los do
isolamento e atraso social ao qual estão confinados, contribui para uma
distribuição de renda e planejamento local
dessas comunidades – cujo contingente populacional agrega riquezas a uma
sede administrativa local -, ficando
estes povoados no abandono quase que total – nem sequer planejamento local para
certos povoados existe, onde falta de tudo (é o que se verifica na região Miril
(ou Novo Jardim). Sendo lembradas apenas
no período da “desova eleitoral”, onde as mazelas se transformam em
sensibilizados discursos, os quais: Muitas vezes, vazios de boa vontade.