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sábado, 23 de novembro de 2013

VIABILIDADE FINANCEIRA OU FISCAL: O GARGALO NA CRIAÇÃO DOS NOVOS MUNICÍPIOS, SEGUNDO DILMA


Presidente Dilma Rousseff veta criação de novos municípios sob alegação de déficit orçamentário na autonomia de arrecadação com sua criação. Os 188 novos municípios que seriam criados e embargados com a vetação de Dilma Rousseff, iriam representar uma receita mensal de R$ 9 bilhões (anual: R$ 109  bilhões) – com a manutenção de sua estrutura administrativa e representativa. Seriam criados 30 mil cargos  públicos em todo país.
Mas, na prática, os riscos são maiores do que os benefícios com base na  situação fiscal dos municípios. A pesquisa publicada neste ano, com base nos dados de 2011, mostrou que 4.328 prefeituras (83,8% do total) não conseguiram produzir nem 20% dos recursos que gastaram. O resto da conta foi paga pela União, especialmente por meio do FPM - que, por sua vez, tem como fonte o Imposto de Renda e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Outro item é que, junto com as novas cidades, abrem-se novas oportunidades para desvios de recursos públicos. É uma questão matemática: quanto mais gente põe a mão no dinheiro, maiores as chances de desperdício.
Também será preciso demonstrar viabilidade financeira para pagar ao menos uma parte significativa das próprias contas. "Esse projeto é uma vacina contra a proliferação de municípios inviáveis", diz o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RO), autor da proposta. 
O problema central da administração pública reside no fato  da falta de autonomia na arrecadação acabam por sufocar as frágeis finanças municipais.
Ao verificar as contas do país: PIB, ORÇAMENTO (2012- 2013), chega-se a conclusão que não é a falta de recurso orçamentário o impeditivo, como segue a lista abaixo – veja:
PIB - 2012
VALOR:  u$ 2,37 (dois trilhões, trezentos e setenta bilhões de dólares)
                Em R$: 4,9 (Quatro trilhões, novecentos bilhões)
ORÇAMENTO 2012
VALOR:   1,6  (Um trilhão e seiscentos bilhões de reais)


PIB 2013
VALOR:  2,464  Trilhões de dólares
              R$ 4,93 Trilhões
ORÇAMENTO 2013
VALOR:   2,14 (dois trilhões, cento e quarenta bilhões)
Vale lembrar que o orçamento é extraído dentro do PIB,  isso sem contar que as reservas internacionais do Brasil estimam algo em torno de U$ 300 bilhões.
Um fato também vale ressaltar  é que, com a desmembração, o antigo município terá,  consequentemente, redução em seus recursos federais como: Educação e o FPM municipal (os quais são constituídos com base no contingente populacional: habitantes e alunos).
As vantagens para a criação de novos municípios, entre outras, além de tirá-los do isolamento e atraso social ao qual estão confinados, contribui para uma distribuição de renda e planejamento local  dessas comunidades – cujo contingente populacional agrega riquezas a uma sede  administrativa local -, ficando estes povoados no abandono quase que total – nem sequer planejamento local para certos povoados existe, onde falta de tudo (é o que se verifica na região Miril (ou Novo Jardim).  Sendo lembradas apenas no período da “desova eleitoral”, onde as mazelas se transformam em sensibilizados discursos, os quais: Muitas vezes, vazios de boa vontade.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A era de ouro




Livros de Adilson Motta Disponíveis no site:


Por Adilson Motta

             A maioria das pessoas idosas de hoje - é fato verificado, são analfabetas, produto de um contexto, e da pobre política educacional de uma época, na qual não se oferecia a ampla demanda educacional hoje ofertada conforme os novos parâmetros legais que ditam a política nacional. Atualmente, muitas escolas, e a universalização do Ensino Fundamental; só se por opção pretender-se tornar analfabeto – em qual das esferas pretenda. Consequentemente, o nível de escolaridade afeta o nível de leitura e escrita, que afeta o nível de produção textual. Que afeta a qualidade de vida, preparação e inserção à alta cultura do país e da língua, que grassa nas diferentes formas de linguagem, comunicação e aprendizado.

Os escritores são grandes leitores, e escrever não é um dom, é habilidade adquirida pelo hábito e ação da leitura.  O aluno que ler, que se esforça – sempre deixará a marca da diferença. Thomas Edson, ao perceber que habilidades e capacidades brotam de esforço e ação escreveu: “A genialidade é 1% inspiração e 99% transpiração”.
Para o limite das capacidades, não há fronteiras – quando se quer, quando se aplica, quandohá empenho e quando há uma ação movida pela curiosidade  que leva as descobertas.  Quanto menos palavras você conhece, menor será a capacidade imaginativa de produzir um texto.  Múltiplas formas de conhecimento advêmde múltiplas formas de linguagem, e desta forma, o conhecer deve pautar as variáveis formas como a linguagem expressa o conhecimento: na música, na literatura, na arte, no visual, na leitura e formas diversas. Aurélio (autor do dicionário Aurélio) diziam: “Um vocabulário limitado põe barreira ao pensamento”.  Já Winston Churchil, identificando os caminhos de aprimorar a capacidade interpretativa e produtiva textual afirma que “Quando o aluno está pronto, o mestre aparece”. Há, no entanto, outros autores que, esclarecendo a dinâmica da capacidade e técnica de produção de ideia, no que concerne a arte produção de que, aprender a produzir ideias e textos seja como o processo de ruminação, ou seja: “Se a vaca não ruminar, ela não produz leite”.  Para ser mais preciso, o processo de ruminação é quando a vaca come o capim e, logo em seguida, após engolir, retorna do organismo a boca para um processo secundário de mastigação. Dessa forma, sendo a leitura, um processo introspectivo, reflexivo e repetitivo faz aflorar e refinar as habilidades do usuário e praticante.

Aprendemos através dos livros, dos jornais e revistas, da tv, quando ouvimos uma música, quando conversamos e ouvimos nossos pais e amigos.  E quando navegamos na internet.  Quando vamos à missa ou ao culto, e principalmente: nas aulas com nossos professores e amigos.

Hoje temos uma fartura de possibilidades para crescermos enquanto professor, enquanto alunos e enquanto pesquisador. Temos uma abundância de recursos ao nosso dispor: biblioteca, livros, arquivos digitais, internet, tv, estão tudo aí, ao nosso dispor. Estamos vivendo uma verdadeira era de ouro – de riquezas culturais ao nosso dispor para descobrirmos e construirmos conhecimento. Não se deve deixar que essa era de ouro se torne a era perdida –movida pela preguiça mental, pelo comodismo, alienação e diversões que não edificam.